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quarta-feira, 27 de março de 2013

Desvios já somam quase R$ 3 milhões

Redação do GD Já chega a quase R$ 3 milhões o rombo identificado nos cofres municipais em decorrência do esquema de fraudes aos impostos e taxas da Prefeitura Municipal descoberto no ano passado durante a Operação Impostor. Após 10 dias de observação do secretário municipal de Fazenda, Guilherme Muller, foi identificado um rombo de aproximadamente R$ 1,3 milhões na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) somente no período. A situação foi denunciada pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB) ao Ministério Público Estadual em junho do ano passado e em novembro a Delegacia Fazendária deflagrou a Operação Impostor, que culminou na prisão provisória de 20 pessoas, entre servidores e autônomos. Durante as investigações, já foi constatado um rombo de mais R$ 1,2 milhão na arrecadação. No final de dezembro passado foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os servidores denunciados durante as investigações, mas os trabalhos começaram, efetivamente, em janeiro, depois da transição da gestão municipal. No último dia 14 de fevereiro, o prefeito Mauro Mendes (PSB) determinou o afastamento preventivo de 10 efetivos investigados. Outros dois comissionados que chegaram a ser detidos durante as investigações foram demitidos imediatamente após a liberação pela polícia. Tanto a Delegacia Fazendária quanto a própria prefeitura trabalham na investigação de outros servidores supostamente envolvidos. “O trabalho de investigação continua, o levantamento das informações e as auditagens todas estão feitas sigilosamente”, explicou Muller. De acordo com ele, pessoas que estão envolvidas, inclusive servidores públicos municipais, ainda nem sabem que estão sendo investigadas. O mesmo acontece com as empresas responsáveis pelo rombo de R$ 1,2 milhão já apurado. O secretário evita falar em números, mas a lesão aos cofres públicos pode ser substancialmente aior do que o montante já identificado. Conforme os delegados responsáveis pelo caso afirmaram na época da operação, trata-se de um esquema que acontecia há anos na Prefeitura de Cuiabá.

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