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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Aécio nega participação em acordo que tirou políticos da CPI da Petrobras

Senador Aécio Neves (PSDB), que disputou a Presidência nas Eleições 2014, reafirmou seu papel de oposição nos próximos anos após ser derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quinta-feira (6), o tucano não confirmou participação na corrida presidencial em 2018.
Ele diz que qualquer pessoa em sã consciência precisa "pensar em 2015, que ainda nem chegou". “Muita água vai rolar embaixo dessa ponte”, completou Aécio, sem assegurar planos para as próximas eleições.
Aécio diz não ter participado das reunião realizada ontem (5), que acabou em umacordo que deixou o senador, o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff fora da lista de depoimentos da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobras. Segundo o senador, ele faz parte de uma minoria na comissão e é o governo que define as pessoas que serão chamadas.
— Eu não participei dessas reuniões. No que depender de mim, se não for possível chamar ainda este ano, que isso seja feito a partir do início do ano que vem.
O tucano ameaçou iniciar um movimento, a partir de fevereiro de 2015, para pedir uma nova CPMI, caso a que se encera neste ano não seja suficiente para esclarecer o caso. Ele voltou a repetir que as denúncias envolvendo a estatal fazem parte do mais grave esquema de corrupção que ele tem conhecimento. Sobre as acusações que envolvem o PSDB, o senador defende que, se alguém do partido foi beneficiado com o esquema, deve ser punido exemplarmente.
O senador ainda acusou o governo da petista Dilma Rousseff de desmentir tudo o que foi dito por ela nos debates e propaganda eleitoral, principalmente no que diz respeito à economia. Juros, inflação e possível aumento do combustível foram temas criticados pelo tucano.
— Nós vamos cobrar o que o governo prometeu para os brasileiros. Esse é o nosso papel daqui em diante.
Sobre os movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff e intervenção militar no País, o senador tucano se posicionou contra e garantiu que “oposição se dará no campo democrático”.
— Nós não podemos permitir que setores radicais se misturem à legítima e democrática oposição.


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