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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sobrevivente da Kiss recebe visita de jogador do Inter em hospital do RS

Ritchieli recebeu visita do jogador Leandro Damião no hospital (Foto: Divulgação/Hospital Mãe de Deus)Ritchieli recebeu visita do jogador Leandro Damião no hospital (Foto: Divulgação/Hospital Mãe de Deus)
Ritchieli recebeu visita do jogador Leandro Damião no hospital (Foto: Divulgação/Hospital Mãe de Deus)
A quarta-feira (12) da jovem Ritchieli Pedroso Lucas ficou mais alegre após receber a visita do jogador Leandro Damião, do Inter, em Porto Alegre. Ela é a última ferida do incêndio na boate Kiss que segue internada há mais de quatro meses e meio. Ritchieli se recupera de ferimentos no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. A tragédia de 27 de janeiro, em Santa Maria, deixou 242 mortos.
A quarta-feira (12) da jovem Ritchieli Pedroso Lucas ficou mais alegre após receber a visita do jogador Leandro Damião, do Inter, em Porto Alegre. Ela é a última ferida do incêndio na boate Kiss que segue internada há mais de quatro meses e meio. Ritchieli se recupera de ferimentos no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. A tragédia de 27 de janeiro, em Santa Maria, deixou 242 mortos.
Segundo o hospital, familiares da jovem e uma equipe médica receberam o atleta. Ritchieli teve 22% do corpo queimado, entre braços, ombros e costas. A recuperação da jovem é um consolo para a família, já que a irmã Drieli morreu na tragédia. Após a visita, o jogador publicou uma foto ao lado da sobrevivente nas redes sociais na quinta-feira (13).
Na quarta-feira, a jovem Renata Ravanello recebeu alta do Hospital de Clínicas e foi recebida por amigos em Santa Maria.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.
As primeiras audiências do processo criminal foram marcadas para o fim de junho. Paralelamente, outras investigações apuram o caso. Na Câmara dos Vereadores da Santa Maria, uma CPI analisa o papel da prefeitura e tem prazo para ser concluída até 1º de julho. O Ministério Público ainda realiza um inquérito civil para verificar se houve improbidade administrativa na concessão de alvará e na fiscalização da boate Kiss.
Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.

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