O relatório, que representa somente as finanças da operadora (a controladora América Móvil mescla os dados referentesda Claro com as outras controladas no País – NET, Embratel e Star One), mostrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 880,496 milhões, contra R$ 330,146 milhões em 2011. Sem o custo de serviços prestados e mercadorias vendidas, o lucro bruto da operadora chegou a R$ 3,573 bilhões, crescimento de 10,06%.
Mas o desempenho foi melhor na receita operacional líquida, que foi de R$ 12,916 bilhões no ano passado, crescimento de 13,02% em relação a 2011. Desse total, os serviços pós-pagos somaram R$ 4,964 bilhões, crescimento de 9,14% em comparação com o ano anterior. A receita do segmento pré-pago aumentou 21,9%, mas ainda é menor: R$ 2,798 bilhões em 2012.
A empresa ainda conseguiu uma receita operacional por tarifa de uso de meios na rede da operadora (ou seja, com interconexão) de R$ 3,922 bilhões, aumento de 11,59%. A receita com roaming na Claro foi de R$ 337,1 milhões, um recuo de 3% em relação ao registrado em 2011. Já a venda de aparelhos e acessórios conseguiu receita de R$ 893,5 milhões, avanço de 23,94%.
No balanço da America Móvil divulgado em fevereiro, a receita operacional de serviços wireless foi de R$ 12,760 bilhões, recuo de 1,8% em relação a 2011 (quando registrou R$ 12,993 bilhões), mas é importante ressaltar que são números diferentes e que não podem ser comparados, conforme afirmou a Claro por meio de assessoria de imprensa. O relatório da América Móvil considera a Claro Participações (que inclui Claro S.A. e Americel), além de misturar com dados da Embratel e Net. Segundo um analista ouvido por este noticiário, é possível ainda que a controladora mexicana já considere as eliminações de operações entre empresas do grupo – por exemplo, chamadas efetuadas de um telefone Claro para um fixo da Net.
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